24 de julho de 2011

15 minutos no paraíso

Tentavas arduamente suprimir o gosto do álcool com tragos nervosos de tabaco e boa aparência. Tamanha benevolência era quase capaz de purificar toda a minha falta de amor próprio. Disse-lhe: "Tua beleza lhe concede carta branca. Podes me matar agora e jamais ir ao banco dos réus". Eu, que não bebo, me embriaguei de ti. E antes que o desprezo me assome, me deixa pegar em tua mão e em teu rosto. Rápido! Que já não é mais manhã. 15 minutos no paraíso me custam 15 anos no inferno.

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