1 de agosto de 2011

When the sun goes down

Que pena! Era sonho apenas. Aquele sofrimento apaixonado que aceitei de bom grado. A certa distância, contemplo-te em seu átrio de solidão, enquanto aprecia o pôr do sol, interrompido por pilares de concreto. E prédios, em sua poesia moderna, me vertendo lágrimas, riscando o horizonte carmesim com sua elegância indiferente. Você, de tão solitário, belo, que dor no peito e ferida no coração causam. Há quem diga que já havemos conjugado. De início duvidei e logo depois pus fé. Piedade vem primeiro, arrependimento logo atrás, desprezo fechando o ciclo. Creio que nem me conheças mais, com pastas e rancor. Eu, da minha parte, me concederei o doloroso prazer, piegas talvez, de te amar ainda assim, em nome de sua cruel beleza e divinal existência.

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